O que eu queria que voltasse, é a primeira vez que eu te levei pra casa depois de uma bela festa, e de umas doses de TEKILA. Não sei que horas eram, não sei o que a gente estava ouvindo, não sei nem que caminho nós pegamos até chegar a sua casa. Não lembro quem andava nas ruas, não lembro sobre o que a gente conversou, se é que falamos alguma coisa. Não me lembro o que eu vestia,mas lembro perfeitamente o que você usava. Lembro também cada palavra que trocamos, cada risada solta sem motivo algum. Não me lembro de muita coisa, exceto um detalhe, a nossa conversa na área de fumantes da boate, é... tivemos que conversar ali mesmo, era o canto mais reservado que encontramos.
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Depois, todas as outras vezes, eu queria que você fizesse igual. Era bobo, era quase ridículo, e eu sabia que não iria acontecer. Foi uma daquelas coisas que a gente deixou totalmente pra trás, alias, apenas mais uma das coisas que a gente nunca mais fez. Mas nem suas ligações tarde da noite, nem assistir aos jogos do nosso time no estádio, muito menos ir até uma barraquinha de comidas típicas próximo a minha casa me faz sentir mais saudade do que aquele dia, o primeiro dia que eu te levei pra casa.
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Você pegou minha mão, e levou-a consigo todo o trajeto até chegar em casa. A gente deu inúmeras risadas depois disso. Eu deitei em seus braços, rimos, brigamos, brincamos, fez tanta coisa depois, mas você esqueceu por completo minhas mãos.
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Elas jamais esqueceram aquele primeiro dia.
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